sexta-feira, 2 de junho de 2017

COLECIONANDO FORAS



No post anterior relatei sobre alguns esquemas que estavam em andamento, e o resultado foi.. (desandaram) Na quinta, no finzinho da tarde viria a minha terceira decepção na semana, o Miguel me manda uma mensagem avisando que iria viajar (RJ) e que o nosso lance ficaria para uma próxima (detalhe, esse é o segundo toco que ele me dá) como sou diplomático falei que tudo bem, que acontece, fui a pessoa mais compreensível do mundo (até evitei a terceira guerra mundial) mas o que eu queria mesmo era soltar os cachorros em cima dele. Engoli e parti pra outra. Lembram do do casado? (eu também lembrei) acontece que antes ele queria marcar para o mesmo dia do Miguel e eu o enrolei porque já tinha compromisso, como o espaço na minha agenda estava livre (mentira não uso agenda) o mandei uma mensagem, o mesmo só respondeu no outro dia e ficou marcado lá pelas 18h00, é que ele estava na expor center (não costumo marcar para noite, mas topei), ele ficou de acertar direito às 15h00 daquele dia, até hoje nada.

Neste mesmo dia 26 lá pro fim da noite entro no Manhunt e vejo que um cara a quem tinha deixado uma “piscadela” tinha me deixado o seu número, o respondi e começamos a conversar, e ficou acertado para o sábado (que era o outro dia), no começo da tarde de sábado trocamos algumas mensagens e ele me passou o endereço do hotel que estava hospedado, me mandou também uma foto (recente) que em nada parecia com a do seu perfil no Manhunt, fico me perguntando porque as pessoas fazem isso. Porra, não ponham fotos antigas suas no perfil, ponham recentes (se tá um caco, bola pra frente e assuma sua maturidade) Um pouco decepcionado não por ele ser mais velho que aparentava mas sim pela mentira (mesmo assim mantive o combinado) e fui o encontrar.

Desci na estação Santa Cecília, após caminhar pela Ana Cintra, subir a São João e finalmente cheguei na Duque de Caxias. Caminhei mais uma quadra e finalmente cheguei ao bendito Hotel Jaguar (conhecem?) Ao me deparar com um acampamento de sem teto na entrada do mesmo logo pensei (é um abatedouro) e entrei. Na recepção me apresentei e falei em qual quarto iria, o recepcionista foi enfático e falou que não tinha nem um Romeu no quarto informado (nome fictício), informou que o hospedado daquele quarto se chamava João, fiquei puto, agradeci e sai soltando fumaças. Na volta a estação lhe mandei uma mensagem, o mesmo perguntou se eu não iria e eu contei a história citada acima, foi quando ele falou que estava no quarto sim e que se chamava João Romeu, foi aí que fiquei mais puto ainda e perguntei porque ele não tinha me falado isso antes, ele foi curto e grosso e disse que também não contou a vida toda. Se você mora em um apartamento ou local que a visita precisa se identificar na portaria, o mínimo que pode ser feito é lhe dar informações precisas ou deixar o porteiro/recepcionista ciente da tal visita. Dei-lhe tchau e tão logo percebi que fui bloqueado.

No meio desse auê todo eu vinha conversando com outro cara no Whatsapp, O Moa, ele é um negão quarentão bastante simpático e prestativo que contarei no próximo post. E vocês caros amigos, já levaram/levam muitos foras ou estão do outro lado do muro, os que dão foras. Abraço e até a próxima.

Eu sou o Pedro que não se chama Pedro, e esse foi mais umOGM
Toda semana pela manhã, ou assim que possível

E nunca se esqueça, a gente se vê por aqui.

AFETO GAY EM PÚBLICO

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